Irupi no Espírito Santo, remonta a meados do século XX, quando a então Fazenda da Cachoeirinha começou a se transformar em um pequeno arraial com o trânsito de pedestres e tropeiros. Esse arraial, conhecido como “Cachoeirinha do Rio Pardo” por estar às margens de um afluente do Rio Pardo, possuía um cemitério, uma capela dedicada a São João Batista e pequenos entrepostos comerciais.
Em 31 de dezembro de 1943, através do decreto-lei estadual nº 15.177, o nome do distrito foi alterado para “Irupi”, um termo de origem indígena com os significados de “amigo belo” e “águas branquinhas pequenas”. Na mesma ocasião, o município de Rio Pardo passou a se chamar Iúna.
Irupi foi elevado à categoria de município pela lei estadual nº 4.520, de 15 de janeiro de 1991, sendo desmembrado de Iúna. A instalação oficial do município ocorreu em 1º de janeiro de 1993.
Além da sede, Irupi passou a contar com o distrito de Santa Cruz de Irupi, criado pela lei municipal nº 068, de 28 de julho de 1995, e anexado em 15 de julho de 1997.
A economia de Irupi é predominantemente agrícola, com destaque para o cultivo do café arábica. A agricultura familiar é a base da produção, complementada por culturas de subsistência como arroz, feijão, milho, hortaliças e frutas, frequentemente consorciadas com o café. A pecuária tem menor representatividade, dividida entre corte e produção de leite. O setor industrial é incipiente.
Localizado na região do Caparaó, Irupi oferece belas paisagens montanhosas e tem no Pico da Bandeira um de seus pontos de maior visibilidade. A cultura local preserva traços da época dos tropeiros, com costumes, festas e ritos característicos, sendo as cavalgadas uma importante atração turística.
A população estimada de Irupi em 2024, segundo o IBGE, é de 14.513 habitantes.
